Amena está a noite e o som de risos
Enche-me a alma de doce satisfação.
Ah, bom é estar entre amigos,
E esquecer a estrada que, a todo instante,
Chama-me com voz velada, cheia de promessas…
Apazigua-te, alma vagabunda!, que muito tempo tenho, ainda,
Para andar sobre a poeira destes caminhos!
Vem, Lua, te embebeda comigo!, que meus ouvidos estão prontos para os teus segredos! Muito também tenho para te contar…
Não! Não devo me aproximar de ti!
Por hora, não… Primeiro descansarei.
Beberei vinho e, com ele, lavarei o corpo do pó que trago
De minhas andanças e que clama por novas aventuras.
A brisa leve que murmura boas vindas me aquece as entranhas
E, embriagado pelo morno sopro deste vento, que me beija os lábios,
Entro para ficar junto dos meus.
Na volta dos devaneios, sou recebido com um caloroso abraço.
Eles bem o sabem…
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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