quinta-feira, 27 de maio de 2010

Oblíquo


E eu gostaria de experimentar em você todos os gestos, todos os beijos, todas as delícias como se guardasse comigo – incólume – uma miríade de lembranças: a volúpia de todas mulheres, suas buscas e alquimias, e procurasse na textura da sua pele a escrita de uma poção perdida através dos séculos...

Como se as marcas em seu corpo e os sulcos em seu rosto tivessem esculpido a imagem exata do melhor amor que pudesse encontrar!
Como se tudo que eu vivi antes fosse um mero ensaio – um esboço somente – de tudo que eu poderia viver com você... Será?

Nenhum comentário:

Postar um comentário